Deixo os meus castelos
no ar, aos sonhadores
e suas mulheres.
As mulheres, sonhadoras,
são os seus homens,
deixo tudo a elas.
Eles, para serem merecedores
das mulheres que têm,
deixam tudo, aos seus
filhos, mulheres e cães.
O meu papagaio fica
para a vizinha, é tudo.
Agora, também, os ímpares.
Tudo deixo aos seres,
ao ser como eles, aprendi
a respeitar as pedras.
Abro da mão tudo,
deixo os ossos, as ideias
levo comigo as que tive.
Ficam as que fiz,
Nesta mistura de desejo.
(Autor: Francisco Coimbra)
Nenhum comentário:
Postar um comentário