Aqui jaz
Profano contumaz
Que nada sempre acreditou
E ficou preso à desditas
Cuspindo de forma injuriante
No pó, do qual foi moldado.
E assim, foi, durante quase uma
vida.
Eis que a mão recai sua sandice
Fazendo-o curvar diante dos seus
folguedos.
Mostra-se a ele, de forma
verossímil
Rasgando sua carne
Deixando-o disforme
Tapando-lhe a boca
Que gritou tantas tolices!
Desde então, em total
excomunhão
Paga o preço do seu desplante.
Arrasta-se em chaga
Sem ouvidos
E, calado, nos seus lábios
Que secaram cada palavra na
garganta.
Morre em vida!
Arrastando-se feita ferida
ambulante
Em total punição ao seu
afronte.
(Autor: Marcos Sergio T. Lopes)
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