Converso
contigo,
mesmo no silêncio absoluto.
E à distância,
percebo teus anseios,
que chegam involuntários,
clamando aos meus ouvidos.
mesmo no silêncio absoluto.
E à distância,
percebo teus anseios,
que chegam involuntários,
clamando aos meus ouvidos.
Faço
do teu nada,
a razão da minha vida!
Sinto tuas dores,
que também são minhas.
Compreendo tuas mágoas,
em cada olhar trocado.
a razão da minha vida!
Sinto tuas dores,
que também são minhas.
Compreendo tuas mágoas,
em cada olhar trocado.
Rejubilo-me
e canto
com todas tuas glórias
E sinto-me morrer
em cada instante,
que o desalento,
vem rondar tua alma.
com todas tuas glórias
E sinto-me morrer
em cada instante,
que o desalento,
vem rondar tua alma.
Caminho contigo
por todas as noites.
Mergulho em teu abrigo,
sem ser percebida.
Entro no teu quarto,
imaginariamente,
para segurar tuas mãos,
enquanto dormes.
por todas as noites.
Mergulho em teu abrigo,
sem ser percebida.
Entro no teu quarto,
imaginariamente,
para segurar tuas mãos,
enquanto dormes.
...E quando
de mim,
não restar mais nada
e já me encontrar
no plano do descanso,
fixe o olhar na terra
que me abriga,
que me verás atenta
e condoída, a velar por ti,
por entre as flores mortas!
não restar mais nada
e já me encontrar
no plano do descanso,
fixe o olhar na terra
que me abriga,
que me verás atenta
e condoída, a velar por ti,
por entre as flores mortas!
(Autora: Mazé)
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