UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

sábado, 27 de abril de 2013

Cinco coisas que aprendi com o lápis



Primeiro: você pode fazer grandes coisas, 
mas não deve esquecer nunca que 
existe uma Mão que guia seus passos. 
Esta mão nós chamamos de Deus, 
e Ele deve sempre conduzí-lo 
em direção à sua vontade. 

Segundo: de vez em quando eu preciso
 parar o que estou escrevendo,
 e usar o apontador.
 Isso faz com que o lápis sofra um 
pouco, mas, no final, ele está mais afiado.  
Portanto, saiba suportar algumas dores,
 porque elas o farão ser uma pessoa melhor.

 Terceiro: o lápis sempre permite que usemos uma 
borracha para apagar aquilo que estava errado. 
Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não 
é necessariamente algo mau, 
mas algo importante para nos manter no
caminho da justiça. 

Quarto: o que realmente importa no lápis 
não é a madeira ou sua
forma exterior, mas o grafite que está dentro.
Portanto, sempre cuide daquilo que
 acontece dentro de você e, finalmente a

Quinta: o lápis sempre deixa uma marca. 
Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, 
irá deixar traços.

(Autor Desconhecido)

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