
Quando eu não mais existir,
me procure nas flores
Quem sabe eu serei o perfume
daquela que você tocar.
Quando eu não mais existir,
Veja-me nas ondas do mar,
Que se agitam violentamente,
E chegam docilmente acariciando as praias.
Quando eu não mais existir,
Sinta-me na brisa que sopra suave,
O seu rosto na calada da noite.
Quando eu não mais existir,
Veja-me nas gaivotas,
Que sobrevoam com suavidade os oceanos.
Quando eu não mais existir,
Ouça-me no cantarolar alegre,
Dos pássaros.
Quando eu não mais existir,
Sinta-me no crepitar das chamas,
Do fogo que aquece o seu corpo.
Quando eu não mais existir,
Ouça-me no sorriso inocente,
De uma criança.
Quando eu não mais existir,
Veja-me, sinta-me,
Ouça as batidas do meu coração,
Que aceleram com a tua presença.
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