Se eu fosse um ser comum,
Estaria ao lado do real.
Mas, a amplitude do imaginário,
Atrai-me, tem um encanto
Como nada existe igual.
O velho real é conhecido
E oferece menos perigo
Mas eu – ser incomum,
Para sentir-me bem,
Preciso ir mais além.
Ver o que vemos, é simples.
Trabalhar com o que temos, é fácil!
Já, enxergar o que muitos não vêem,
Ter sentimentos profundos, sem saber identificar,
Ver os cinzeiros além das cinzas,
Isso sim, faz parte do “imaginar”.
O que vemos é simplesmente o que vemos
E o que não se pode enxergar?
Labirinto eterno, castelo quase inatingível,
Mágico, talvez algo que eu possa vasculhar,
Descobrir, entender e até alcançar.
Minhas próprias teorias poderiam ficar
Registradas, em algum lugar...
(Autora: Amorinha Presley)
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