Ficávamos sonhando horas inteiras,
com os olhos cheios de visões piedosas:
éramos duas virginais palmeiras,
abrindo ao céu as palmas silenciosas.
As nossas almas, brancas, forasteiras,
no éter sublime alavam-se radiosas.
Ao redor de nós dois, quantas roseiras!
O áureo poente coroava-nos de rosas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário