Bem-aventurados os aflitos
Que, chorando – não se desanimam,
Que, ofendidos – não revidam,
Que, esquecidos pelos outros – não olvidam
os deveres que lhes são próprios,
Que, dilacerados – não ferem,
Que, caluniados – não caluniam,
Que, desamparados – não desamparam,
Que, acoitados – não praguejam,
Que, injustiçados – não se justificam,
Que, traídos – não atraiçoam,
Que, perseguidos – não perseguem,
Que, desprezados – não desprezam,
Que, ridicularizados – não ironizam,
Que, sofrendo – não fazem sofrer...
Até agora, raros aflitos da Terra conseguiram
merecer as bem-aventuranças do Céu,
porque, realmente, com amor puro somente
o Grande Aflito da Cruz se entregou ao sacrifício
total pelos próprios verdugos,
rogando perdão para a ignorância deles
e voltando das trevas do túmulo para socorrer e salvar,
com sua ressurreição e com o seu devotamento,
à Humanidade inteira.
Que, chorando – não se desanimam,
Que, ofendidos – não revidam,
Que, esquecidos pelos outros – não olvidam
os deveres que lhes são próprios,
Que, dilacerados – não ferem,
Que, caluniados – não caluniam,
Que, desamparados – não desamparam,
Que, acoitados – não praguejam,
Que, injustiçados – não se justificam,
Que, traídos – não atraiçoam,
Que, perseguidos – não perseguem,
Que, desprezados – não desprezam,
Que, ridicularizados – não ironizam,
Que, sofrendo – não fazem sofrer...
Até agora, raros aflitos da Terra conseguiram
merecer as bem-aventuranças do Céu,
porque, realmente, com amor puro somente
o Grande Aflito da Cruz se entregou ao sacrifício
total pelos próprios verdugos,
rogando perdão para a ignorância deles
e voltando das trevas do túmulo para socorrer e salvar,
com sua ressurreição e com o seu devotamento,
à Humanidade inteira.
(Autor: André Luiz - Psicografado por Francisco Cândido Xavier)
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