UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Acreditar!

Descobri sete cores no Arco-íris
E um pote de ouro ele escondia.
Imaginava que as nuvens fossem feitas
De algodão doce.
Pensava que as chuvas fossem lágrimas,
Lágrimas dos Anjos...
Acreditava em sonhos,
Fadas e até mesmo em papai-noel.
Imaginava um engraçado
Duende Me perseguindo,dando risadas,
E me segurando quando eu tropeçava.
Acreditava que se podia falar com os
Anjos, E até mesmo pedir conselhos...
Acreditava em contos de fadas e até
mesmo em lendas.
Acreditava que a Lua fosse a esposa do
Sol, E que as estrelas fossem frutos
de um amor.
Eu era inocente demais Pois até no seu
amor eu acreditei.
Acreditei nas suas palavras e nos seus
gestos.Hoje duvido do Amor...
Dúvidas que ACREDITO
Que um dia se tornará CERTEZAS...
 (Autor Desconhecido) 

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