UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Dezembro Chegou...

Os meses passaram rapidamente
Árvores, luzes, música e azevinho
Chega o Natal assim de repente!
O frio chegou intenso,
sem avisar.

Sente-o o velhinho e a pequenada
Porém, sem receio de enregelar.
Espreitam na loja a prenda desejada.
O Pai – Natal sabem que também virá.

Um presente o velhinho lhes trará Brinquedos,
guloseimas conforme a idade.
Ouvem-se suaves melodias de Natal.
Dia único no Ano sem outro igual.

Que o vosso seja de inteira felicidade!

(Autor Desconhecido) 

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