Lúcia estava com Francisco e mais um
primo, no local chamado Valinhos – uma propriedade de um de seus tios – quando,
pelas 4 horas da tarde, começaram a se produzir as alterações atmosféricas que
precediam as aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria. Ou seja, um súbito
refrescar da temperatura e uma diminuição da luz do sol.
Lúcia, sentindo que alguma coisa de
sobrenatural se aproximava e os envolvia, mandou chamar às pressas Jacinta, a
qual chegou em tempo para ver Nossa Senhora que
– anunciada, como das outras vezes, por
um reflexo de luz – apareceu sobre a árvore chamada azinheira, um pouco maior
que a da Cova da Iria, onde tinham-se dado as aparições anteriores.
Lúcia pergunta a Nossa Senhora:
Lúcia: “Que é que Vossemecê me quer?”
Nossa Senhora: “Quero que continueis a ir
à Cova da Iria no dia 13, e que continueis a rezar o terço todos os dias. No
último mês farei o milagre para
que todos acreditem”.
Lúcia: “Que é que Vossemecê quer que se
faça do dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?”
Nossa Senhora: “Façam dois andores. Um,
leva-o tu com a Jacinta, e mais duas meninas vestidas de branco. O outro, que o
leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa
de Nossa Senhora do Rosário, e o que sobrar, é para a ajuda de uma capela que
hão de mandar fazer”.
Lúcia: “Queria pedir-Lhe a cura de alguns
doentes”.
Nossa Senhora: “Sim, alguns curarei
durante o ano”
E, tomando um aspecto mais triste,
recomendou-lhes que rezassem muito pelos pecadores:
Nossa Senhora: “Rezai, rezai muito, e
fazei sacrifícios pelos pecadores; que vão muitas almas para o inferno por não
haver quem se sacrifique e peça por elas”.
E, como de costume começou a elevar-se
até desaparecer. Os pastorinhos cortaram ramos da árvore sobre a qual Nossa
Senhora lhes tinha aparecido e levaram para casa os ramos exalavam um perfume
suave.
(Fonte: devotosdefatima.org.br)
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