UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

domingo, 31 de janeiro de 2016

O Uso das Máscaras


As máscaras surgiram em 30.000 anos A.C. onde era fabricada e ornamentada para ser usada em celebrações, cultos e rituais de povos primitivos. 

No Egito Antigo, as máscaras eram usadas na crença da passagem para a vida eterna. Colocavam uma máscara na face dos mortos. 

Os Gregos usavam as máscaras em cerimônias religiosas. 

Na China, as máscaras eram usadas para afastar os maus espíritos. Desde o início do século XX, as máscaras eram usadas no Teatro Oriental, máscara como parte do figurino de suas peças. 

Já no Teatro Ocidental, as máscaras traduziam as expressões de alegria e de tristeza, representando os sentimentos do personagem de um rei, de um guerreiro.

 Na Itália eram usadas pelos "bobos da corte", artistas do riso, transformaram-se em Arlequim, Pulcinella, Pierrot e Colombina, personagens que inspiraram o Carnaval de Veneza.

No século XV, os historiadores registram o "Ball Masquê", como o primeiro baile de máscaras. No Ball Masquê o uso de máscaras era obrigatório e satisfatório devido a constantes conflitos políticos. Os cortesãos mascarados faziam brincadeiras, confiantes no anonimato, extravasando todos os seus impulsos reprimidos, libertando-os das normas sociais. 

Em Veneza, as máscaras tornaram-se peças decorativas, transformando-se em principal atividade econômica para a região.

(Fonte: carnaxe.com.br)

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