A Quaresma é um tempo em que somos convidados (como pessoas, como família e como
comunidade) a fazer um esforço de conversão e transformação interior, voltando‐nos para o
essencial e renovando o mistério da nossa identidade cristã.
Preparamos especificamente neste tempo essa “passagem” – que é a Páscoa – que Jesus nos propõe
cada ano e que representa o culminar do mistério maior do Amor de Deus por nós e um “momento”
renovado de proximidade com Jesus e com a Sua aposta na nossa humanidade.
Quaresma – Tempo de Deserto
Leitura proposta (Mateus 3, 1‐ 6)
João Batista pregava no deserto, rezando, vestindo‐se de pele de camelo e comendo gafanhotos: onde e como
poderemos encontrar/fazer “deserto” na nossa vida?
Conseguimos identificar concretamente alguns “confortos”/“coisas supérfluas”/“ruídos”/”azáfamas” que – por
muito bons que possam ser – nos impedem de encontrar Jesus e de centrar a nossa existência n’ Ele?
Que tal tentar fazer – durante estes dias de Quaresma – uma experiência de concentração no essencial: menos
conforto/peso/ruído/distração, mais oração e mais atenção aos outros?
Anúncio do nascimento de Jesus
Leitura proposta (Lucas 1, 26 – 38)
Estamos disposto a deixar entrar os “anjos” do Senhor em nossa casa: como reconhecemos os “enviados” do Pai?
Como preparamos o nosso coração para os “desafios” insondáveis – e tantas vezes incômodos ‐ que Deus tem para
nós? Aceitamos que Deus nos quer para morada do seu Filho?
Quais as dificuldades a que nos agarramos mais frequentemente para recusar os apelos do Senhor: medo,
comodismo, vergonha, pudor, angústia, auto‐justificação, etc... (“hoje não dá jeito”, “não sou capaz”, “não tenho a
casa arrumada”, “logo que houver mais tempo – ou dinheiro –“ etc...)?
No fundo, estamos dispostos a dizer “Sou o Servo do Senhor, faça‐se em mim segundo a Sua vontade”?
Nascimento de Jesus
Leitura proposta (Lucas 2, 1‐20)
“Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade”! Nasceu o Salvador. Contemplemos o milagre deste Deus que se fez Menino e veio ao Mundo, na mais humilde das manjedouras. Este momento glorioso do princípio da Salvação (com o cumprimento das promessas de Deus) que parece tão simples, tão pobre, tão essencial. Guardemos sempre esse singular momento de esperança, que o presépio nos acompanhe em todas as alegrias e adversidades. Sigamos a atitude de Maria: Que tal aproveitar este tempo para tentar “ponderar” o que nos acontece “com o coração”? Não será isso a que se chama rezar?
“Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade”! Nasceu o Salvador. Contemplemos o milagre deste Deus que se fez Menino e veio ao Mundo, na mais humilde das manjedouras. Este momento glorioso do princípio da Salvação (com o cumprimento das promessas de Deus) que parece tão simples, tão pobre, tão essencial. Guardemos sempre esse singular momento de esperança, que o presépio nos acompanhe em todas as alegrias e adversidades. Sigamos a atitude de Maria: Que tal aproveitar este tempo para tentar “ponderar” o que nos acontece “com o coração”? Não será isso a que se chama rezar?
Jesus entre os doutores
Leitura proposta (Lucas 2, 41‐52)
“Porque me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em casa de meu Pai”... Imaginamos a aflição de Maria e José e a atração de Jesus ao templo – à casa de Seu/nosso Pai. Lembremos as dificuldades, incompreensões, desencontros e “dores de crescimento” nas nossas próprias famílias e confiemos no diálogo e na oração como forma de as superar. Sobretudo, não nos esqueçamos nunca da nossa verdadeira casa.
“Porque me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em casa de meu Pai”... Imaginamos a aflição de Maria e José e a atração de Jesus ao templo – à casa de Seu/nosso Pai. Lembremos as dificuldades, incompreensões, desencontros e “dores de crescimento” nas nossas próprias famílias e confiemos no diálogo e na oração como forma de as superar. Sobretudo, não nos esqueçamos nunca da nossa verdadeira casa.
Batismo de Jesus
Leitura proposta (Marcos 1, 9‐11)
Jesus, filho de Deus, quis ser baptizado pelas mãos de João Batista, assumindo – uma vez mais – a sua plena condição humana. Deus disse‐Lhe (e Deus diz‐nos): “Tu és o Meu Filho muito amado, em Ti pus todo o meu enlevo”. É humano angustiarmo‐nos com as nossas faltas e com as nossas limitações, mas não nos podemos esquecer nunca que – aconteça o que acontecer – somos “os filhos amados de Deus”!
Jesus, filho de Deus, quis ser baptizado pelas mãos de João Batista, assumindo – uma vez mais – a sua plena condição humana. Deus disse‐Lhe (e Deus diz‐nos): “Tu és o Meu Filho muito amado, em Ti pus todo o meu enlevo”. É humano angustiarmo‐nos com as nossas faltas e com as nossas limitações, mas não nos podemos esquecer nunca que – aconteça o que acontecer – somos “os filhos amados de Deus”!
Jesus tentado no deserto
Leitura proposta (Mateus 4, 1‐11)
Jesus foi tentado... e nós? O que é que verdadeiramente nos “tenta”? O que é nos afasta de Deus, dos outros e da nossa Felicidade? Que, no deserto desta Quaresma, percebamos sempre que o verdadeiro “pecado” é o da “auto‐suficiência”, da superioridade, da desnecessidade de Deus. Que as “tentações” e as nossas faltas sejam, não apenas razão de angústia, mas sobretudo oportunidades de nos aproximarmos, por necessidade absoluta, de Deus.
Jesus foi tentado... e nós? O que é que verdadeiramente nos “tenta”? O que é nos afasta de Deus, dos outros e da nossa Felicidade? Que, no deserto desta Quaresma, percebamos sempre que o verdadeiro “pecado” é o da “auto‐suficiência”, da superioridade, da desnecessidade de Deus. Que as “tentações” e as nossas faltas sejam, não apenas razão de angústia, mas sobretudo oportunidades de nos aproximarmos, por necessidade absoluta, de Deus.
Chamamento dos primeiros apóstolos
Leitura proposta (Lucas 5, 1‐11)
“Faz‐te ao largo”! Como reagimos – depois de repetidos insucessos e frustrações (na pesca como na vida) – ao comando amoroso de Jesus: confiamos e lançamos as nossas “redes” ou desistimos porque achamos que não vamos apanhar nada? Não esquecemos Pedro: Somos pecadores chamados a ser “pescadores” (de homens). Que os nossos pecados não sejam desculpa para faltarmos “à chamada” de Jesus.
“Faz‐te ao largo”! Como reagimos – depois de repetidos insucessos e frustrações (na pesca como na vida) – ao comando amoroso de Jesus: confiamos e lançamos as nossas “redes” ou desistimos porque achamos que não vamos apanhar nada? Não esquecemos Pedro: Somos pecadores chamados a ser “pescadores” (de homens). Que os nossos pecados não sejam desculpa para faltarmos “à chamada” de Jesus.
Chamamento de Levi
Leitura proposta (Lucas 5, 27‐32)
Jesus, para espanto e repúdio dos fariseus e doutores da lei, senta‐se à mesa com os “cobradores de impostos” e com os pecadores... E à nossa “mesa”? Quem sentamos? Apenas aqueles de quem gostamos e de que nos sentimos próximos ou também aqueles que, pensando/vivendo de forma diferente, precisam da nossa presença e do nosso olhar? Quem podemos convidar para a nossa casa? Quem espera o nosso convite e a nossa amizade? Sabemos, por outro lado, que – quando nos sentimos “publicanos”, indesejados, fracos, pecadores – temos sempre a mesa e a companhia do Senhor.
(Fonte: unidadepastoral.weebly.com)
Jesus, para espanto e repúdio dos fariseus e doutores da lei, senta‐se à mesa com os “cobradores de impostos” e com os pecadores... E à nossa “mesa”? Quem sentamos? Apenas aqueles de quem gostamos e de que nos sentimos próximos ou também aqueles que, pensando/vivendo de forma diferente, precisam da nossa presença e do nosso olhar? Quem podemos convidar para a nossa casa? Quem espera o nosso convite e a nossa amizade? Sabemos, por outro lado, que – quando nos sentimos “publicanos”, indesejados, fracos, pecadores – temos sempre a mesa e a companhia do Senhor.
(Fonte: unidadepastoral.weebly.com)
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