A vida é uma flor que eu mal aspiro,
pois todo o aroma é pérfido, no fundo.
Numa ilha ideal vivo em retiro,
longe dos homens vãos, fora do mundo.
São finas porcelanas delicadas
os meus prazeres, em que toco apenas.
E do meu chá nas espirais levadas,
em ondas aromais, vão se me as penas ...
Passo os dias a olhar, pela janela
do quiosque encantado onde me abrigo,
rios de ouro em paisagens de aquarela.
E, poeta real nas vestes e etiquetas,
faço, com o abano do meu leque antigo,
voarem meus sonhos – como borboletas ...
(Autor: Onestaldo de Pennafort)
pois todo o aroma é pérfido, no fundo.
Numa ilha ideal vivo em retiro,
longe dos homens vãos, fora do mundo.
São finas porcelanas delicadas
os meus prazeres, em que toco apenas.
E do meu chá nas espirais levadas,
em ondas aromais, vão se me as penas ...
Passo os dias a olhar, pela janela
do quiosque encantado onde me abrigo,
rios de ouro em paisagens de aquarela.
E, poeta real nas vestes e etiquetas,
faço, com o abano do meu leque antigo,
voarem meus sonhos – como borboletas ...
(Autor: Onestaldo de Pennafort)
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