Se esta dor é o quinhão
que me compete,
faz com que eu possa suportá-la,
que me compete,
faz com que eu possa suportá-la,
abraçando amorosamente
essa estranha cruz.
essa estranha cruz.
Quando eu estiver em crise, conforta meu coração...
Quando mãos de aço invisíveis apertarem
minha garganta, vem em meu auxílio e me concede
minha garganta, vem em meu auxílio e me concede
a dádiva de lágrimas libertadoras...
Quando a escuridão se fizer presente e de breu se travestir minha vida, que haja uma réstia de luz, esperança e consolação, brilhando no fundo do poço...
Quando tudo tiver perdido o sentido e eu me encontrar prostrado e abatido, desejando apenas morrer, que um anjo Teu venha me falar de vida, de novas oportunidades e de melhores circunstâncias.
Quando a aridez for tanta, que eu me torne incapaz de dar um sorriso para quem que seja, eleva-me à majestade do Teu Reino
e banha-me nas águas de Tua redenção benfazeja...
Quando eu estiver paralisado de terror face aos monstros incompreensíveis do pânico, da culpa, da letargia, da fobia, do isolamento, do ódio auto-direcionado, faz-me lembrar de imediato que o Teu amor se coloca acima de todos esses algozes ilusórios, filhos do meu transitório desequilíbrio, e que eu possa nessa hora abandonar-me em Ti,
na mais irrestrita confiança.
Permita-me, Senhor, que esta dor não me coloque à margem da vida.
Antes, que eu aprenda com ela e que dela,
eu seja capaz de arrancar o me aprimoramento...
Quando Senhor, a dor se agigantar de tal sorte, que estando eu vivo, eu estampe a própria morte, com os pensamentos e sentimentos sem convulsão, incapacitado de balbuciar a mais simples oração, assume nesta hora o comando da minha “embarcação”...
E, se um dia Senhor, eu porventura estiver curado e reabilitado,
livra-me de me tornar esquecido.
Que possa eu amorosamente abrir meu coração, estender as minhas
mãos e ir ao encontro dos meus outros irmãos deprimidos.
mãos e ir ao encontro dos meus outros irmãos deprimidos.
(Autor Desconhecido)
Nenhum comentário:
Postar um comentário