Um dia a máscara cai
Na passadeira do samba
E o povo que se retrai
Nas avenidas da vida
Dança, canta e não se cansa
Disfarçando a miséria
Travestido de alegria
A beleza já desfila
E nada pode deter
Os três dias de folia
Os corpos vertem suores
Rebolando horas a fio
Há um odor infernal
Nas ruas um cheiro a cio
Talvez um ajuste de contas
A morte jorrando sangue
No tempo dum desvario
Carnaval também é paz
No olhar de uma criança
mascarada de esperança
nas asas da fantasia.
Na passadeira do samba
E o povo que se retrai
Nas avenidas da vida
Dança, canta e não se cansa
Disfarçando a miséria
Travestido de alegria
A beleza já desfila
E nada pode deter
Os três dias de folia
Os corpos vertem suores
Rebolando horas a fio
Há um odor infernal
Nas ruas um cheiro a cio
Talvez um ajuste de contas
A morte jorrando sangue
No tempo dum desvario
Carnaval também é paz
No olhar de uma criança
mascarada de esperança
nas asas da fantasia.
(Autora: Maria Fernanda Reis Esteves)
Nenhum comentário:
Postar um comentário