Ela passou na minha vida
vazia
de boêmio e sentimental,
como passa num ano de tristeza
o relâmpago de alegria
do carnaval...
Seus braços me envolveram como serpentinas
frágeis, de papel,
e se romperam com as serpentinas
que se arrebentam quando o vento sopra
e se soltam no céu...
Ela passou na minha vida, assim,
tal como passa na monotonia
de uma existência banal,
a furtiva beleza e a loucura de um dia
de carnaval!...
Nossa história, - o romance desse dia
sem ódio, sem despeito, sem rancor, sem ciúme,
nem podemos lembrar,
teve o destino irreal de toda fantasia
e a existência de um jato de lança-perfume
atravessando no ar...
O nome dela, não sei;
ela não sabe o meu, - que importa? - não faz mal...
- Não fôssemos nós dois apenas fantasias
não fosse a nossa história apenas carnaval!...
vazia
de boêmio e sentimental,
como passa num ano de tristeza
o relâmpago de alegria
do carnaval...
Seus braços me envolveram como serpentinas
frágeis, de papel,
e se romperam com as serpentinas
que se arrebentam quando o vento sopra
e se soltam no céu...
Ela passou na minha vida, assim,
tal como passa na monotonia
de uma existência banal,
a furtiva beleza e a loucura de um dia
de carnaval!...
Nossa história, - o romance desse dia
sem ódio, sem despeito, sem rancor, sem ciúme,
nem podemos lembrar,
teve o destino irreal de toda fantasia
e a existência de um jato de lança-perfume
atravessando no ar...
O nome dela, não sei;
ela não sabe o meu, - que importa? - não faz mal...
- Não fôssemos nós dois apenas fantasias
não fosse a nossa história apenas carnaval!...
(Autor: J. G. de Araujo Jorge)
Nenhum comentário:
Postar um comentário