quarta-feira, 22 de maio de 2013

Meditando


Além da solidão, ninguém comigo...
Nem mesmo o pranto ou um sorriso triste
Assim, no meu silêncio então prossigo
Curtindo a dor que dentro em mim resiste.

Relembro as horas que passei contigo!
Cruel saudade me magoar persiste
Quisera te esquecer mas não consigo
Deter o amor que o meu viver consiste.

Diante a placidez serene e calma
Que me embriaga me envolvendo a alma
Meus olhos secos fitam o passado.

E desfilam por mim tantas lembranças
Que vicejaram cheias de esperanças
Para deixar meu peito amargurado.

(Autora: Bernardina Vilar)

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