quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Poema de passar o domingo


 Num sol sem angustias
esquento a pele
abro os poros
abro as portas
entro eu e o sol
seus raios
expulsando o escuro
e abrindo a casa
aos meus passos de volta
e aos passos incipientes
do domingo


há poeira nos móveis
limpados a pouco
em suas curvas
há poeira em meus olhos
cerrados pela clara imposição
do sol, seus raios
pela fuga das sombras


caminho para dentro
enquanto o domingo
desenrola sua teia sobre
as costas indecisas deste vate
sobre os ombros impacientes do dia...


(Autor: Georgio Rios)

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