Cheiro de flor ao sol. Setembro.
Alada flor,
atingida em pleno vôo,
tombou no asfalto.
O vento fareja suas penas macias,
e só ergue-lhe as asas,
a querer ressuscitar se vôo
ágil e sereno.
Algo belo e frágil
a ser preservado
evolou-se.
E falta.
(Autora: Helena Kolody)
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