domingo, 19 de agosto de 2012

Transformação



Na manhã da vida avistei 
a última ferida ainda aberta...
e na espera incerta de um outro
 movimento me dei por vencido. 
Distante de mim ignorei o meu fim 
e bradei por clemência. 
E minha inocência de homem comum
 que me cegou por dias...
enfim, me levou por roças...
me entregou ao tempo.
 De espírito refeito me dei 
o direito ao caminho reto. 
Distante da falha...
na casa de palha, 
me dei por completo. 

(Autor: Anderson Julio Lobone)

Nenhum comentário:

Postar um comentário