segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Centelhas de Amor



Raios de emoção invadem-me a alma!
Escrevo versos recheados de amor.
Do filho, ouço a voz que ecoa no espaço,
Querendo um abraço para acalmar a dor.
 
Da criança, vejo o sorriso que domina.
E do velho, descubro o eterno segredo
De amar. Enquanto, da pedra filosofal,
Guardo a beleza triunfal com desvelo!...
 
Por uma paixão, quase me desespero!
Sinto aquela tristeza que não se aquieta.
E, no túmulo que se abriu pela maldade,
A mão covarde estraçalha a flor dileta.
 
Resisti à dor da mais triste tormenta...
E só, num barquinho, flutuei sem remo.
À tempestade do amor consegui vencer;
E guardar das centelhas, o fulgor extremo.
 
Do cerrado, sempre serei a pequenina flor!
Mas que o vento deixou no meio do mar...
Viverei da saudade, nesta ilha de encantos;
E, de tantos amigos hei de me lembrar.

(Autora: Maria da Luz)

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