segunda-feira, 25 de junho de 2012

Poema Oblíquo



a tarefa
até o fim adiada
revolve o mesmo bolso
a mão esquerda empena
a direita entorna
– pouco para um horizonte em algibeira vazia
relógio desanda
um manual de verticais
os modos de saber
são modos de adoecer:
manuseá-los não cura
e nada que escreva
o remédio apura

(Autor: Fernando Fábio Fiorese Furtado)

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