quinta-feira, 5 de abril de 2012

Crucificação: 7 razões da cruz



A cruz é o centro da fé. 
A cruz é a graça inaugurada.  
A cruz deve ser o centro de nossa vida, 
se queremos que a graça nos seja suficiente. 
 Há um hino que afirma: 
"Eu amo a mensagem da cruz". 
E que mensagem é esta?

1. A cruz nos mostra que nosso
 pecado nos separa de Deus. Isaías disse aos seus contemporâneos: 
"as suas maldades separaram vocês do seu Deus; 
os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, 
e por isso ele não os ouvirá" 
(Isaías 59.2). Na verdade, esta era a situação da humanidade 
até Jesus fincar no Calvário a cruz e morrer nela. 
Aprendemos na Bíblia que o nosso pecado original
 nos separa totalmente de Deus, até que nos arrependamos.
 Também aprendemos que o nosso pecado 
atual se nos separa de Deus, 
até que o confessamos e somos perdoados. 

2. A morte de Jesus na cruz foi uma necessidade, 
para pôr fim à ira de Deus, 
que alcançou plenamente seu objetivo: 
o de nos permitir a paz com Deus. Com isto, a "ira de Deus" 
(a rejeição divina ao pecado humano)
 foi aplacada (tornada sem efeito, 
pela própria vontade e providência de Deus). 
Por isto, "quem crê no Filho tem a vida eterna; 
já quem rejeita o Filho não verá a vida, 
mas a ira de Deus permanece sobre ele” 
(João 3.36). 
Na cruz, "Cristo nos amou e se entregou por nós
 como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus" 
(Efésios 5.2). 
Desde então, "tendo sido, pois, justificados pela fé,
 temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" 
(Romanos 5.1). 

3. Na cruz Deus se identifica conosco.  
O Pai se torna humano e sofre a nossa dor. 
A morte do Filho foi algo real e não uma representação. 
Jesus no jardim Getsêmani, orando, 
é Deus se identificando conosco. 
Choramos? Jesus chorou. 
Tememos? Jesus temeu. 
Sentimo-nos abandonados? Jesus se sentiu abandonado. 
Somos atacados, açoitados, magoados? 
Jesus foi atacado, açoitado, magoado. 
  O Deus que se inclina, como aprendemos 
no Antigo Testamento (Daniel 9.18), 
se identifica com a nossa dor. 
A explicação para o sofrimento humano, 
como o experimentado por Jesus 
e por todos os seres humanos, não é uma explicação: 
é uma vivência divina. Deus viveu o nosso drama. 
Ter um Deus que sofre conosco é a mensagem da cruz. 

4. Devemos morrer em Jesus,
 aceitando o seu sacrifício por nós.
Na cruz, "Deus ofereceu [Jesus Cristo] como 
sacrifício para propiciação mediante a fé, 
pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça" 
(Romanos 3.25a). 
Aceitamos seu sacrifício quando confessamos 
o nome de Jesus como nosso 
Salvador (renúncia) e Senhor (compromisso). 
O que devemos é, "por meio de Jesus", 
oferecer "continuamente a Deus um sacrifício de louvor, 
que é fruto de lábios que confessam o seu nome" 
(Hebreus 13.15). 

5. Devemos nos santificar permanentemente.
"Fomos santificados, por meio do sacrifício 
do corpo de Jesus Cristo, 
oferecido uma vez por todas". 
Por isto, "se continuarmos a pecar deliberadamente
 depois que recebemos o conhecimento da verdade, 
já não resta sacrifício pelos pecados, 
mas tão-somente uma terrível expectativa de juízo
 e de fogo intenso que consumirá os inimigos de Deus" 
(Hebreus 10.10, 26-27). 

6. Devemos dizer que está doendo quando está doendo. 
  Diante da história de cruz, devemos ter a
 mesma atitude de Jesus diante do sofrimento. 
Ele, que pediu "passe-me" e disse que estava pronto,
 enfrentou o sofrimento, experimentando-o e gritando que doía. 

 7. O Deus que abandonou Jesus não nos abandona;
 logo, podemos confiar n' Ele, buscar por Ele, esperar n' Ele.    
Por um instante, Deus abandonou Jesus por causa do nosso pecado, 
mas aquele abandono se tornou vicário e não somos mais abandonados. 
Depois, Deus providenciou o cuidado pleno para Jesus,
 com seu corpo sendo perfumado, 
até ter ressuscitado e levado ao céu, 
onde está exaltado à direita de Deus,
 intercedendo por nós. Então, tudo podemos em Jesus 
(Filipenses 4.13). 

(Autora: Israel Belo de Azevedo)

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