UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Brilhavam tanto



Vi seus olhos castanhos
em uma distancia tão perto,
 parecia estar entre as estrelas
no firmamento do céu...

A menina dos seus olhos
brilhavam tanto que
me contive nos raios fulgurantes...

No mesmo instante que conversávamos
uma aura dominava o ambiente
neste espaço terno a beleza resplandecia...

O círculo da suas pupilas
transmitiam grande emoção
 em seu elemento mais divino;

Vi seus olhos desapontarem
no horizonte da sua própria alma,
momento celestial, você e seus olhos...

Associação sem par,
uma mistura de luxo
e magia no brilho do seu olhar...

No palco da vida
o castanho dos seus olhos
forma o aro do amor...

Encanto e mais encantos
colocou-me no canto da beleza
revelado em seu sublime olhar...

(Autor: Carlos Basanella)

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