quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Consolo



Era pra ti, tudo que havia em mim.
Pra ti guardava o melhor pedaço,
Era pra ti sempre o maior espaço.
Era pra ti toda flor do jardim.


Era tudo teu... acostumei-me assim.
Me contentava em seguir teus passos
E mesmo quando ao negar-me abraços
Me aquiescia pelo gesto, e fim.


Mas então vi que algo estava errado.
Pois todo meu esforço concentrado
Não era nada frente a teus caprichos.


Me libertei... se sou feliz não sei!
Mas pelo menos assim não verei,
Meus sentimentos aí pelos lixos!


(Autor: Jenário de Fátima)

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