Um Deus (diz), um Tupá, um ser possante
Quem poderá negar que reja o mundo,
Ou vendo a nuvem fulminar tonante,
Ou vendo enfurecer-se o mar profundo?
Quem enche o céu de tanta luz brilhante?
Quem borda a terra de um matiz fecundo?
E aquela sala azul, vasta, infinita,
Se não está lá Tupá, quem é que a habita?
A chuva, a neve, o vento, a tempestade,
Quem a rege? a quem segue? ou quem a move?
Quem nos derrama a bela claridade?
Quem tantas trevas sobre o mundo chove?
E este espírito amante da verdade,
Inimigo do mal, que o bem promove,
Coisa tão grande, como fora obrada?
Se não lhes dera o ser, quem vence o nada?
Quem seja este grande Ente e qual seu nome,
(Feliz quem saber pode) Eu cego o ignoro;
E sem que a empresa de sabê-lo tome,
Sei quem é quem tudo faz, e humilde o adoro:
Nem duvido que os céus e trevas dome,
Quando nas nuvens com terror o exploro,
Deixando o mortal peito em vil desmaio
Ameaçar no trovão, punir no raio.
Quem poderá negar que reja o mundo,
Ou vendo a nuvem fulminar tonante,
Ou vendo enfurecer-se o mar profundo?
Quem enche o céu de tanta luz brilhante?
Quem borda a terra de um matiz fecundo?
E aquela sala azul, vasta, infinita,
Se não está lá Tupá, quem é que a habita?
A chuva, a neve, o vento, a tempestade,
Quem a rege? a quem segue? ou quem a move?
Quem nos derrama a bela claridade?
Quem tantas trevas sobre o mundo chove?
E este espírito amante da verdade,
Inimigo do mal, que o bem promove,
Coisa tão grande, como fora obrada?
Se não lhes dera o ser, quem vence o nada?
Quem seja este grande Ente e qual seu nome,
(Feliz quem saber pode) Eu cego o ignoro;
E sem que a empresa de sabê-lo tome,
Sei quem é quem tudo faz, e humilde o adoro:
Nem duvido que os céus e trevas dome,
Quando nas nuvens com terror o exploro,
Deixando o mortal peito em vil desmaio
Ameaçar no trovão, punir no raio.
(Autor: Frei José de Santa Rita Durão)
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