terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Soneto de Natal (1)


É Natal. Foram tantos os Natais...
Pois que é Natal mais uma vez, apreende
esse cântico longo que se estende
por terras, mares, não termina mais.

Natal mais uma vez. Uma vez mais,
o menino que só a estrela entende,
os pais que a treva inquieta, ela, a quem rende
a certeza das coisas abissais.

Pois que é Natal, pensemos no menino,
apenas no menino. E o contemplemos
no berço onde ora está, tão pequenino.

Já quanto aos pais, a meditar deixemos.
Sabem os pais qual a hora do destino.

Fingindo não saber, sonhando olhemos.
 
(Autor: Alphonsus Guimaraens Filho)

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