
Por que Nossa Senhora das Neves é a padroeira da capital paraibana?
Nossa Senhora das Neves é a padroeira de João Pessoa por causa da coincidência da data do primeiro milagre da Santa com a data da fundação da Capital: 5 de agosto.
No século IV, vivia em Roma um ilustre descendente de nobre família romana. Não possuindo herdeiros, ele resolveu, em combinação com a esposa, consagrar sua imensa fortuna à glória de Deus. Ele estava pensando no assunto quando a http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=9048898196161093339#Rainha do Céu apareceu-lhe em sonhos e lhe disse: “Edificar-me-eis uma basílica na colina de Roma que amanhã aparecerá coberta de neve”.
Era noite de 4 para 5 de agosto, época de maior calor na Itália, mas, no dia seguinte, devido a um grande milagre, o monte Esquilino estava coberto de neve. Logo depois de iniciada a construção a basílica foi denominada de Nossa Senhora das Neves devido ao fenômeno climático.
Informações sobre a Catedral das Neves em João Pessoa:
Os primeiros portugueses chegaram à Paraíba no início do século XVI - então Capitania de Itamaracá. Aqui, moravam muitos índios, principalmente das tribos Potiguar e Tabajara. Ambas viviam em conflitos por causa de posse de terra. O rei de Portugal, Dom Manoel, ao tomar conhecimento dessas lutas, transformou o local em Capitania Real da Paraíba. João Tavares foi escolhido para acabar com os conflitos entre os índios. No dia 5 de agosto de 1585, na encosta de uma colina em frente ao Rio Sanhauá, João Tavares conseguiu conciliar as tribos e celebrar um acordo de paz.
Para oficializar a conquista e a fundação da Paraíba os colonizadores construíram, no local, um forte de madeira e uma igreja, onde hoje é localizada a Catedral. A Catedral que hoje existe é a quarta igreja construída. A primeira foi uma modesta igreja de taipa que, para ser reformada, passou catorze anos fechada. Na época, a Catedral provisória passou a ser a igreja da Misericórdia (localizada na Av. Duque de Caxias). Depois de ser reformada duas vezes, a Catedral das Neves chegou aos seus moldes atuais, num estilo arquitetônico eclético, destacando-se por sua beleza.
(Fonte: Jornal O Norte)
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