UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Um Olhar a Lua!



Lua que nasce onde termina o mar
Vem subindo, subindo, vem me encontrar
Traz o teu brilho e ilumina a
vida
Vem pra mim, vem me fazer sonhar

Oh
linda lua que as estrelas invejam
Também tem teus raios que ilumina a terra
Brilha no mar, e prateia as água
Estende os raios e prateia a terra

Meus olhos tristes ficam a ti olhar
Meus pensamentos ficam a voar
Vão ate ti e julga ti encontrar
E pede a ti para um recado dá

Diz a ele ou lua, que estou a esperar
Tu que iluminas a onde ele está
Diz ao meu amado que o queiro encontrar

Diz a ele que a saudade está a me matar.


(Autora: Rita Maria Medeiros de Almeida)

Nenhum comentário: