É tarde, muito tarde!
Frio na rua,
lua encoberta,
voos rasantes nas quimeras do olhar
tangem o fascínio ao voo abstrato,
onde se funde o meu olhar ao olhar intangível.
Quem me dera...
varrer do pensamento os sonhos inocentes
suspensos no silêncio.
O amor que serviu de inspiração, como a arte da vida,
esconde nos labirintos as luzes viva dos desejos,
emerge a geometria
da beleza no mirar repleto de mistérios.
Viajo no tempo que tristemente escorre nas mãos,
atravessa imensa vereda, refugia-se numa luz
para fitar a romântica trajetória da vida.
No cair da tarde-noite, acordar do sono breve
No cair da tarde-noite, acordar do sono breve
a musa com pétalas de rosas vermelhas flutuando
na brisa alada do vento.
Quanto nos unimos, reunimos todos os sentimentos
impregnados de uma magia que toca fundo o coração,
devorando devaneios rumo ao mais feliz dos amores,
incrível força anima o nosso corpo,
faz da vida uma sinfonia de vozes, cores,
velados sussurros amorosos.
(Autor: Paulo Silveira de Ávila)
(Autor: Paulo Silveira de Ávila)
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